A polémica desatada pola aprovaçom unánime da Disposiçom Adicional 17, a iniciativa parlamentar segundo a qual os altos cargos da Junta da Galiza perceberám de por vida um sobre-soldo de 15.000 € anuais, agrava-se à luz dos dados sócio-económicos que facilita o próprio Instituto Galego de Estatística.
E é que esta medida, que garante um salário de por vida a quem algumha vez estivesse à frente dumha Conselharia ou umha Direcçom Geral da Junta da Galiza, vem de ser adoptada num país no que, segundo o IGE, um de cada oito fogares vive com menos de 600 € ao mês, e ainda quase 8.300 famílias o fam com ingressos inferiores aos 250 €.O esbanjamento de dinheiro público e o privilégio aristocrático que este sobre-soldo supom fica em evidência se, fazendo cálculos elementares, observamos que com os 30.000.000 € anuais que os políticos profissionais venhem de se auto-asignar para o resto da vida seria possível, entre outras muitas cousas, destinar umha ajuda de 300 € mensais à faixa mais necessitada da sociedade galega, possibilitando mesmo eliminá-la da estatística.
http://www.galizalivre.org/index.php?option=com_content&task=view&id=901&Itemid=1